Ao formular o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, enviado ao Congresso Nacional na terça-feira, 15, o governo Lula deixou as dívidas judiciais, mais conhecidas como precatórios, fora da revisão de gastos programada para a administração federal, registrou o Estadão.
Se nada for feito, a LDO empurrará o colapso nas contas públicas para 2027, primeiro ano do próximo mandato presidencial, já que o poder público deve ficar sem dinheiro suficiente para manter a máquina pública funcionando, mesmo com a aprovação do pacote de corte de gastos aprovado em 2024.
Conforme os números divulgados pela equipe econômica de Fernando Haddad, as despesas obrigatórias somarão 2,39 trilhões de reais em 2026.
Em 2027, os gastos crescerão para 2,53 trilhões de reais; em 2028, para 2,67 trilhões de reais; e em 2029, para 2,84 trilhões de reais.